Sobre a PEC 237 (http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/AGROPECUARIA/435613-PEC-PERMITE-CONCESSAO-DE-TERRA-INDIGENA-A-PRODUTOR-RURAL.html)
Caso seja aceita, a PEC abrirá as portas para uma exploração exacerbada dos recursos naturais das terras indígenas que serão concedidas aos agricultores.
Hoje, sem que lhes seja permitida a ocupação de terras indígenas já o fazem, imaginem então o que será feito caso essas terras lhe sejam concedias?!
É previsto, pela PEC, que haja uma relação harmônica entre agricultores e indígenas, mas, como sabemos essa harmonia é pura utopia! Todos temos conhecimento dos conflitos históricos entre agricultores e índios. Pergunto àqueles que defendem a PEC, se realmente acreditam em uma possível relação de paz entre esses indivíduos (?), já que os agricultores nunca respeitam as posses indígenas e mesmo em um território que não lhes pertencia dominavam e exploravam tanto a terra quanto os próprios nativos.
Porém, os bem vividos sabem que por trás dessa "regularidade" apresentada pela Proposta de Emenda à Constituição 237/13 esconde-se os maléficos interesses daqueles que a defendem.
Viveríamos em um "mar de rosas" se as leis e emendas fossem efetivamente seguidas, mas em nossa sociedade ha o "jeitinho brasileiro", que encontra brechas em paredes de concreto e assim, enormes lacunas são abertas, levando-nos ao descumprimento das normas, falhas judiciais e violação dos direitos dos povos indígenas (nesse caso).
Portanto, se vivemos em uma sociedade deficiente que não preza pelo respeito aos seus recursos naturais e pelos povos nativos, a PEC 237/13, jamais poderá ser aprovada! Caso contrário seguiremos rumo ao caos social (e ambiental).
Laura Mazzutti
Mazzutti
VAMOS DAR VOZ AOS QUE NÃO FALAM!
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Mobilização Nacional Indígena (3)
Sobre a PEC 319/04 (disponível em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=889041)
Caro Deputado Zequinha Marinho, não diga que essa PEC é de interesse de toda a Nação Brasileira, pois, eu faço parte desta Nação e meu interesse real é a harmonia entre nativos, natureza e o "homem branco".
Meu interesse é a sustentabilidade e a ecologia. Se és um homem verdadeiramente dotado de racionalidade e inteligência, sabes que a Nação Brasileira necessita, na verdade, de uma cultura e politização referente à sustentabilidade, para que assim possamos cultivar e preservar nossa fauna, flora e toda a biodiversidade.
Os tempos de exploração de nossas terras já chegaram ao fim, ou ao menos é necessário que se chegue!
É hora de suprirmos aquilo que perdemos e conservarmos o que temos.
Laura Mazzutti
Caro Deputado Zequinha Marinho, não diga que essa PEC é de interesse de toda a Nação Brasileira, pois, eu faço parte desta Nação e meu interesse real é a harmonia entre nativos, natureza e o "homem branco".
Meu interesse é a sustentabilidade e a ecologia. Se és um homem verdadeiramente dotado de racionalidade e inteligência, sabes que a Nação Brasileira necessita, na verdade, de uma cultura e politização referente à sustentabilidade, para que assim possamos cultivar e preservar nossa fauna, flora e toda a biodiversidade.
Os tempos de exploração de nossas terras já chegaram ao fim, ou ao menos é necessário que se chegue!
É hora de suprirmos aquilo que perdemos e conservarmos o que temos.
Laura Mazzutti
Mobilização Nacional Indígena (2)
Sobre a PEC 275/04 (disponível a proposta em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=889041)
Gostaria de saber o que se passa na mente dos agricultores de nosso país... Me parece que, para eles, onde há terra deve-se plantar.
Onde esta a conscientização desses indivíduos?
Onde se escondera a ideia de meio ambiente e sustentabilidade?
Creio que a ambição pelo poder financeiro os cegaram...
No Brasil não há mais onde desmatar. Não há mais terras a serem exploradas.
O Brasil necessita de proteção, de preservação do pouco (em relação ao que se tinha) de área verde que lhe restara.
O homem tem se esquecido que não é apenas de lavoura e pastos que se vive, mas sim, da natureza pura e virgem que o cerca (ou cercara).
Somos animais! Racionais ou não, precisamos de MATO, de ÁGUA. Todos puros e naturais, livres da toxidade que o homem gera por meio de suas diversas atividades (principalmente na agricultura).
Laura Mazzutti.
Gostaria de saber o que se passa na mente dos agricultores de nosso país... Me parece que, para eles, onde há terra deve-se plantar.
Onde esta a conscientização desses indivíduos?
Onde se escondera a ideia de meio ambiente e sustentabilidade?
Creio que a ambição pelo poder financeiro os cegaram...
No Brasil não há mais onde desmatar. Não há mais terras a serem exploradas.
O Brasil necessita de proteção, de preservação do pouco (em relação ao que se tinha) de área verde que lhe restara.
O homem tem se esquecido que não é apenas de lavoura e pastos que se vive, mas sim, da natureza pura e virgem que o cerca (ou cercara).
Somos animais! Racionais ou não, precisamos de MATO, de ÁGUA. Todos puros e naturais, livres da toxidade que o homem gera por meio de suas diversas atividades (principalmente na agricultura).
Laura Mazzutti.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Mobilização Nacional Indígena
Dentre as Propostas de Emenda à Constituição esta a PEC 257/04 que fora agregada à PEC 215/00 que infringe os direitos indígenas(Acesse o link a seguir para ler a proposta dessa emenda: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=889041). E é sobre ela que irei, a seguir, expor minha opinião!
Como se ousa dizer que a dimensão das terras ocupadas pelos povos indígenas é desproporcional ao tamanho das populações indígenas ao mesmo tempo em que se vive em uma sociedade capitalista onde uma minoria é detentora de bens, inclusive terras, que em relativas proporções (se bem distribuídas) seriam suficientes para reduzir a pobreza em nosso país?!
Os ruralistas, defensores da PEC 257/04 agregada à PEC 215/00, utilizam-se do argumento citado acima, porém, eles mesmos possuem uma quantidade de terras que não condiz com suas reais necessidades!
Devemos nos lembrar que aqueles que almejam novas demarcações das terras pertencentes aos povos indígenas o querem para desmatar as terras e transformá-las em pastos e/ou lavouras. Uma criação/produção que não visa sessar as necessidades de uma população que ainda sofre com a fome, mas sim, visam o acúmulo de riquezas e abastecimento do capitalismo e seu mercado consumidor que a cada dia gera mais problemas à sociedade em que vivemos!
Enxerguem que as propostas que estão sendo feitas são uma afronta à constituição e aos direitos dos índios àquele pouco de terra que lhes resta (já que em um passado não muito distante, esse país, fechado por matas, lhes pertencia!).
Laura Mazzutti.
"Cotas"
Como pode o Governo Brasileiro alegar que as
cotas para indígenas ingressarem em faculdades públicas, é uma forma de
“recompensá-los” pelos sofrimentos de seus antepassados ao mesmo tempo em que
se pretende construir a hidrelétrica de Belo Monte?
Um projeto
que deixará não somente povos indígenas desabrigados, como toda população que
se estende ao longo do caminho por onde serão feitas as alterações necessárias
referentes à construção da hidrelétrica. Além de perderem seus lares, perderão
seus hábitos, trabalhos e seus alimentos que originam do tão farto e amado rio
Xingu.
As cotas
tornaram-se máscaras colocadas sobre um rosto com o verme chamado Belo Monte,
com a intensão de escondê-lo. Porém, há quem enxergue esse verme e deseja
exterminá-lo.
Se realmente
há a intenção do governo de beneficiar os povos indígenas, que seja vetada a
construção da usina. E que as cotas deixem de ser um meio para ocultar as
falhas do Brasil.
Contudo, há
a possibilidade de alterar o destino do país. Una-se àqueles que desejam a
exterminação do terrível verme Belo Monte, assine a petição do Cacique Raoni
para que possamos ajudar e proteger os indígenas, as nossas matas e
biodiversidade, respeitemos o espaço do outro.
Acesse: http://www.raoni.com/assinatura-peticao-contra-belo-monte.php e faça sua parte, juntos venceremos!
Laura Mazzutti. (7 de outubro de
2012)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Usina de Belo Monte
A construção
da usina hidrelétrica de Belo Monte na parte paraense do Rio Xingu, gerou uma
polêmica discussão entre os brasileiros. O governo enxerga essa obra como sendo
algo que elevará o índice de desenvolvimento do Brasil, porém, fará com que o
desenvolvimento sustentável inexista nesse país.
Estima-se
que cerca de cem mil pessoas, que vivem na área em que a usina será construída,
tenham que se mudar para a cidade de Altamira, a qual possui elevado índice de
criminalidade e violência, além de que a população desta que hoje é de noventa
e cinco mil habitantes, passará a ser de cento e noventa e cinco mil. Ou seja,
haverá grande perda dos hábitos daqueles que deixarão o local em que vivem e
uma superlotação em Altamira, elevando o número de desempregados e das baixas
condições de vida.
Há também a
do meio ambiente, o qual sofrerá grande impacto. Uma extensa área de floresta
será devastada, perderão fauna e flora nativas, espécies de aves, animais
marinhos e terrestres tenderão a entrar em extinção. Fato esse que contradiz os
objetivos do órgão defensor de espécies que estão em extinção, como o IBAMA,
pois, há grande possibilidade de que alguns animais deixem de existir.
Sabe-se que
para haver desenvolvimento sustentável é necessária a conciliação de fatores
econômicos com o respeito à natureza e à população, com isso, percebe-se que o
Brasil não esta fazendo isso nem mesmo teoricamente. Um fato intrigante é que
esse país, sede do encontro mundial da Organização das Nações Unidas de
desenvolvimento sustentável Rio+20, esteja dando início à construção de uma
hidrelétrica, em um dos rios mais ricos de sua bacia hidrográfica, que não
considera praticamente nenhum fator sustentável e que resultará em impactos
irreversíveis no meio ambiente.
Portanto, é
necessário que a população brasileira una-se a movimentos sociais em defesa do
Rio Xingu, das populações ribeirinhas, dos índios, das matas e de toda
biodiversidade dessa terra tão rica que é o Brasil. É necessária a preservação
da fauna e flora, e o respeito com aqueles que moram na região que será
afetada. Por um país mais justo.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Belo Monte
Como pode o Governo Brasileiro alegar que as
cotas para indígenas ingressarem em faculdades públicas, é uma forma de
“recompensá-los” pelos sofrimentos de seus antepassados ao mesmo tempo em que
se pretende construir a hidrelétrica de Belo Monte?
Um projeto
que deixará não somente povos indígenas desabrigados, como toda população que
se estende ao longo do caminho por onde serão feitas as alterações necessárias
referentes à construção da hidrelétrica. Além de perderem seus lares, perderão
seus hábitos, trabalhos e seus alimentos que originam do tão farto e amado rio
Xingu.
As cotas
tornaram-se máscaras colocadas sobre um rosto com o verme chamado Belo Monte,
com a intensão de escondê-lo. Porém, há quem enxergue esse verme e deseja
exterminá-lo.
Se realmente
há a intenção do governo de beneficiar os povos indígenas, que seja vetada a
construção da usina. E que as cotas deixem de ser um meio para ocultar as
falhas do Brasil.
Contudo, há
a possibilidade de alterar o destino do país. Una-se àqueles que desejam a
exterminação do terrível verme Belo Monte, assine a petição do Cacique Raoni
para que possamos ajudar e proteger os indígenas, as nossas matas e
biodiversidade, respeitemos o espaço do outro.
Acesse: http://www.raoni.com/assinatura-peticao-contra-belo-monte.php e faça sua parte, juntos venceremos!
Mazzutti.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Aborto de Anencéfalos: A Legalização de um Crime
Foi sancionada no início do ano a lei que
autoriza gestantes a interromperem a gravidez em caso de fetos anencéfalos
(causa de um defeito no fechamento do tubo neural, que da origem ao cérebro e à
medula espinhal). Diante dessa polêmica sanção, originaram-se inúmeras
discussões.
Posiciono-me contra a
nova lei, acreditando que não cabe a indivíduo qualquer interferir no
nascimento de um ser, mesmo que o primeiro seja aquele que o gerou. Em meu ver,
o aborto independente da situação, classifica-se em grau equivalente ou
superior a crimes de assassinato.
Mesmo que
juridicamente o feto não seja considerado um cidadão e que, cientificamente é
desconhecido o momento inicial da vida, é preferível considerar como ser vivo
desde o princípio, quando há a fecundação. Em caso de anencefalia, mesmo que o
feto nasça sem o cérebro, possuirá órgãos vitais e poderá ter uma sobrevida de
até um ano (há também a possibilidade de falecer logo após seu nascimento), não
sabendo o tempo de vida que o bebê terá, é melhor deixa-lo nascer mesmo com
limitações, podendo transmitir a ele carinho e atenção.
Muitas pessoas ao
argumentarem a favor do aborto alegam que a mãe do embrião com deficiência no
fechamento do tubo neural, desenvolverá problemas psíquicos e um
constrangimento moral por saber que aquele ser que esta em seu ventre, nascerá
morto ou viverá por pouco tempo. Há muita preocupação com a mãe e praticamente
nenhuma com o feto. Algo previsível, já que vivemos em uma sociedade
individualista e egoísta, que se recusa a enxergar a situação daqueles que não
tem vozes para se defenderem.
Classifico o aborto
como sendo um crime de grau superior ao assassinato, pois, nesse, a vítima não
possui condições de defesa contra seu agressor. Também enquadro a interrupção
da gestação de anencéfalos na questão do preconceito, já que, querer matar um
indivíduo por ele possuir uma deficiência não condiz com os princípios morais e
igualitários da Constituição Brasileira.
Concluo minhas
ideias questionando os direitos humanos, o qual segundo o artigo III diz: “Toda
pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. Não deveria esse
direito beneficiar a todos? Por que então, um feto com anomalia seria exceção?
Uma melhor análise deve ser feita, pois, a aprovação dessa lei não é condizente
com aquilo que esta na constituição do Brasil.
Vamos
mais uma vez dar voz aos que não falam, podemos ajudar esses
fetos indefesos, sejamos contra o aborto e que possamos influenciar aqueles que
nos cercam.
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