quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Belo Monte



 Como pode o Governo Brasileiro alegar que as cotas para indígenas ingressarem em faculdades públicas, é uma forma de “recompensá-los” pelos sofrimentos de seus antepassados ao mesmo tempo em que se pretende construir a hidrelétrica de Belo Monte?
            Um projeto que deixará não somente povos indígenas desabrigados, como toda população que se estende ao longo do caminho por onde serão feitas as alterações necessárias referentes à construção da hidrelétrica. Além de perderem seus lares, perderão seus hábitos, trabalhos e seus alimentos que originam do tão farto e amado rio Xingu.
            As cotas tornaram-se máscaras colocadas sobre um rosto com o verme chamado Belo Monte, com a intensão de escondê-lo. Porém, há quem enxergue esse verme e deseja exterminá-lo.
            Se realmente há a intenção do governo de beneficiar os povos indígenas, que seja vetada a construção da usina. E que as cotas deixem de ser um meio para ocultar as falhas do Brasil.   
            Contudo, há a possibilidade de alterar o destino do país. Una-se àqueles que desejam a exterminação do terrível verme Belo Monte, assine a petição do Cacique Raoni para que possamos ajudar e proteger os indígenas, as nossas matas e biodiversidade, respeitemos o espaço do outro.
            Acesse: http://www.raoni.com/assinatura-peticao-contra-belo-monte.php e faça sua parte, juntos venceremos!

Mazzutti.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Aborto de Anencéfalos: A Legalização de um Crime




  Foi sancionada no início do ano a lei que autoriza gestantes a interromperem a gravidez em caso de fetos anencéfalos (causa de um defeito no fechamento do tubo neural, que da origem ao cérebro e à medula espinhal). Diante dessa polêmica sanção, originaram-se inúmeras discussões.
   Posiciono-me contra a nova lei, acreditando que não cabe a indivíduo qualquer interferir no nascimento de um ser, mesmo que o primeiro seja aquele que o gerou. Em meu ver, o aborto independente da situação, classifica-se em grau equivalente ou superior a crimes de assassinato.
  Mesmo que juridicamente o feto não seja considerado um cidadão e que, cientificamente é desconhecido o momento inicial da vida, é preferível considerar como ser vivo desde o princípio, quando há a fecundação. Em caso de anencefalia, mesmo que o feto nasça sem o cérebro, possuirá órgãos vitais e poderá ter uma sobrevida de até um ano (há também a possibilidade de falecer logo após seu nascimento), não sabendo o tempo de vida que o bebê terá, é melhor deixa-lo nascer mesmo com limitações, podendo transmitir a ele carinho e atenção.
   Muitas pessoas ao argumentarem a favor do aborto alegam que a mãe do embrião com deficiência no fechamento do tubo neural, desenvolverá problemas psíquicos e um constrangimento moral por saber que aquele ser que esta em seu ventre, nascerá morto ou viverá por pouco tempo. Há muita preocupação com a mãe e praticamente nenhuma com o feto. Algo previsível, já que vivemos em uma sociedade individualista e egoísta, que se recusa a enxergar a situação daqueles que não tem vozes para se defenderem.
   Classifico o aborto como sendo um crime de grau superior ao assassinato, pois, nesse, a vítima não possui condições de defesa contra seu agressor. Também enquadro a interrupção da gestação de anencéfalos na questão do preconceito, já que, querer matar um indivíduo por ele possuir uma deficiência não condiz com os princípios morais e igualitários da Constituição Brasileira.
   Concluo minhas ideias questionando os direitos humanos, o qual segundo o artigo III diz: “Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. Não deveria esse direito beneficiar a todos? Por que então, um feto com anomalia seria exceção? Uma melhor análise deve ser feita, pois, a aprovação dessa lei não é condizente com aquilo que esta na constituição do Brasil.
    Vamos mais uma vez dar voz aos que não falam, podemos ajudar esses fetos indefesos, sejamos contra o aborto e que possamos influenciar aqueles que nos cercam.